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Também de esquerda

Espaço destinado a reflexões (geralmente) inspiradas na actualidade e na Literatura.

Também de esquerda

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O que faz falta

            Subitamente, os media parecem ter-se desinteressado da Líbia, como também já se tinham desinteressado da Tunísia, do Egipto, da Islândia. Estes dois últimos países voltam agora a ser notícia. O Egipto, porque os egípcios não parecem satisfeitos com o curso dos acontecimentos pós-derrube de Mubarak, e nomeadamente com o facto de serem os militares a conduzir o processo de transformação do regime, com a agravante de o seu líder ser um ex-fiel do ditador; a Islândia, porque os islandeses insistem em não querer pagar a dívida resultante das trafulhices praticadas pelo respectivo sistema bancário e por governos passados. Em ambos os casos, mas também no da Tunísia, da Líbia, etc., etc., etc., o que faz falta é avisar aquela malta que aquilo não vai lá sem um partido de classe, revolucionário, que não pactue com mudanças de pormenor.